Os Lusíadas e Abrantes
Nos Lusíadas Luís de Camões referiu-se a Abrantes.
"Conta-se que na Igreja de S. João Baptista, o rei D. João I terá ouvido missa antes de partir para a batalha de Aljubarrota (1385) e pedido a S. João Baptista que o ajudasse a vencer. Finda a missa, montou a cavalo, servindo-lhe de apoio uma pedra, que se encontra junto à igreja de St.ª Maria do Castelo quando se lhe quebrou, uma correia do estribo, casualidade que os seus homens julgaram ser mau presságio. Ao que ele como bom capitão que era interrompeu-os dizendo que era bom presságio. De facto, foi mesmo bom presságio, pois D. João I saiu vitorioso e regressou à Igreja para dar graças a S. João Baptista, oferecendo uma imagem do santo esculpida em pedra com o seu retrato e onde estão também as quinas de Portugal." Turismo-curiosidades
«Com toda esta lustrosa companhia
Joane forte sai da fresca Abrantes,
Abrantes, que também da fonte fria
Do Tejo logra as águas abundantes.
Os primeiros armígeros regia
Quem pera reger era os mui possantes
Orientais exércitos sem conto
Com que passava Xerxes o Helesponto;
Os Lusíadas, Canto quarto – est. 23
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