A segunda visita ao rio
Dia 1 de Abril fomos outra vez à ribeira mas desta vez fomos também com o Alexandre. O Rudolfo e a Joana também cá estavam, mas tiveram que ficar na escola a arrumar as coisas do filme, porque depois tinham que ir embora para outra escola.
Assim que passámos a cerca o Alexandre e o Agostinho falaram-nos das silvas que não deixam as árvores crescer. Quando o Alexandre estava a explicar o problema, o Agostinho encontrou um vermelhão e nós fomos logo ver.
Depois andámos um bocado e tivemos que saltar o rio. No outro lado procurámos bichos para levar e ver na escola com a lupa.
Depois do lanche, ainda medimos a ribeira e a velocidade das águas da ribeira.
Atravessámos de novo num sítio que não conhecíamos, e voltamos à escola para almoçar.
O que aprendemos:
Se cortarmos as árvores à volta da ribeira, as silvas vão crescendo e não deixam crescer outras para fazer sombra. Os peixes morrem porque a água fica muito quente.
O sobreiro, a azinheira e o carvalho são algumas das árvores naturais desta freguesia.
Há muita gente que depende da floresta para viver e trabalhar.
Quando tiramos cortiça do sobreiro ele não morre e continua a dar mais. Mas os eucaliptos cortam-se para tirar a madeira, e é preciso plantar mais.
As árvores precisam de ter o clima a que estão habituadas.
Os cientistas dão nomes científicos aos animais e às árvores. Foi Charles Darwin que inventou este sistema, que dá a todos os seres vivos um nome em latim. Ex:
Homem - homo sapiens
Águia de asa redonda - buteu buteu
Sobreiro - quercus suber
As flores do amieiro podem ser masculinas ou femininas. As compridas são as masculinas e as redondas são femininas.
O amieiro perde as folhas do Inverno.
A cortiça é impermeável.
A madeira do choupo faz palitos e fósforos. Mas também serve para fazer prateleiras, se o choupo estiver bem seco e leve.
Os escaravelhos mais jovens não têm ainda um chifre grande mas os mais velhos já têm o chifre grande e desenvolvido.
No Outono a ribeira media de largura 1,70 cm. Agora, na Primavera mede 2,10 cm.
Para ver a velocidade da corrente pusemos uma maçã dentro do rio e apanhámo-la 10 metros depois. Demorou 23 segundos e 58 centésimas de segundo.
Noutro sítio mais largo medimos a ribeira do Vale de Zebrinho e media 4,55 m.
À tarde o Agostinho preparou os insectos que apanhámos e fomos observá-los com a lupa eléctrica. Alguns metiam medo...
David e Matilde
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